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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Board game night: jogatina entre amigos

Você pretende reunir a galera e não sabe quais jogos colocar na mesa? Está achando difícil selecionar jogos divertidos que agradem a um grupo grande de amigos? 

Pois bem, a nossa resposta para tais questões é: invista em party games! Essa categoria de jogos, além de comportar um número maior de participantes, tem como proposta muita interação social, mecânicas simples de jogo e tempo de execução menor do que os boardgames tradicionais. Afinal, por mais que War seja um jogo legal, pode ser uma experiência um tanto frustrante quando aquela partida se estende ad eternum

No último final de semana nos servirmos de diversos party games em uma jogatina entre 8 amigos. O intuito inicial do encontro era reunir a galera pra botar o papo em dia, beber umas cervejas, rachar uma pizza e, como não poderia faltar, jogar pra caramba! Também foi aquele momento especial para cooptar os amigos para o lado negro da força admirável mundo dos boardgames.

Iniciamos a noite de sábado com a expectativa de varar a madrugada e zerar todos os jogos da prateleira. Conseguimos varar a madrugada, mas, infelizmente, não jogamos tudo o que planejamos. Algumas boas opções de jogos ficaram de fora, porém nada que outra noite de jogatina não resolva. Na verdade é um bom motivo pra convidarmos novamente a galera! 

Então, vamos para um breve relato da jogatina e a adesão do grupo aos jogos.

Enquanto aguardávamos dois amigos chegarem, iniciamos a noite com Don Capollo, um party game nacional no qual cada jogador representa um astuto mafioso, que deve administrar os negócios da família e acumular muito dinheiro e poder. É um jogo bastante divertido que faz sucesso com qualquer grupo de jogadores. A temática é bem interessante, a arte das cartas atraente e, por ter uma mecânica fácil de ser apreendida, possibilitou que nosso amigo novato ganhasse a partida, colocando em prática suas habilidades natas de negociação. 

Com 6 jogadores, Don Capollo ficou bem dinâmico, competitivo e, por vezes, um tanto caótico devido às negociações paralelas. A galera curtiu pra caramba e rapidamente entrou no espírito canastrão de Don Capollo. Lealdade e camaradagem passaram bem longe da mesa de jogos!
Em Don Capollo cada jogador é um herdeiro da máfia que deve administrar os negócios lícitos e ilícitos da família.
Depois, resolvemos jogar o famoso Bang, um card game ambientado no faroeste, em que o Xerife e seus ajudantes devem combater os bandidos da cidade, eliminando o Renegado e os Fora da Lei. É um jogo com muitos tiros, esquivas, duelos, cervejas e, pra completar, muita, mas muita, diversão! 

Bang é um jogo de 3 a 7 jogadores, porém é possível aumentar o número máximo de jogadores ao juntar duas caixas de jogo. Foi exatamente o que fizemos: juntamos as duas caixas e inserimos, além do Xerife, dois Vice-xerifes, quatro Fora da Lei e um Renegado. Jogamos várias vezes durante a noite, e a agitação foi tamanha que tivemos um pequeno acidente com dois copos de cerveja, tragicamente derrubados sobre o jogo. Aliás, não esqueçam de tirar os copos da mesa antes de jogar!
Bang, card game italiano distribuído no Brasil pela Grow: garantia certa de muita risada com os amigos.


Continuamos a jogatina com uma partida rápida de Camel Up, a qual já fizemos resenha aqui no Blog. Foi uma oportunidade pra testar a capacidade máxima de oito jogadores. A galera até curtiu Camel Up, não tanto quanto Bang e Don Capollo, porém, confesso que o jogo não flui tão bem como ocorre com menos jogadores. Como cada jogador executa apenas uma ação por turno, até chegar a sua vez todo o cenário do jogo está alterado. Desse modo, o controle e estratégia cedem espaço para a pura sorte nos dados. Por isso, enquadraria Camel Up como um family game, por ser um jogo mais agradável e leve para jogar com a família ou grupos menores de amigos.

Camel Up: boardgame para jogar com a família ou pequenos grupos de amigos. 
Por fim, com a galera um pouco cansada de toda a agitação dos jogos, partimos para o Black Stories, o party game mais fácil de assimilar as regras que já joguei. Black Stories é um jogo de adivinhação, no qual um dos jogadores narra um enigma macabro e os demais participantes precisam deduzir qual foi a sucessão de eventos que causaram tal incidente. A dedução ocorre por meio de questões elaboradas pelos participantes, as quais o narrador se limita a responder "sim", "não" ou "indiferente". Foi um bom party game para baixar um pouco a rotação do grupo que já se preparava para ir embora. 


Black Stories: o jogo macabro, ótimo pra encerrar a noite e todo mundo dormir bem!

Se você pensou que a nossa Board game night estava encerrada, enganou-se por completo. Como somos boardgamers maníacos, após metade do grupo partir - lá pelas quatro horas da manhã - ainda encontramos forças para jogar Ubongo, uma espécie de tetris analógico no qual os jogadores precisam montar um puzzle com peças coloridas em diferentes formatos. A emoção do jogo está na ampulheta, que delimita o tempo no qual os jogadores devem, simultaneamente, resolver puzzle e coletar duas gemas no tabuleiro. É claro que pelo horário e o teor alcoólico de alguns, não estávamos ostentando a melhor forma no jogo, ainda mais para um jogo que exige rapidez e destreza. Ainda assim, Ubongo garantiu mais um pouco de diversão para o saldo final da noite.

Ubongo é um family game abstrato, com a mecânica de colocação de peças: uma "corrida" contra o tempo.
Fica registrada a nossa jogatina e depois de toda a diversão aguardo ansiosamente a próxima experiência de party games com a galera.

Até a próxima Board game night!

2 comentários:

  1. Fiz parte da jogatina e reforço que as opções foram muito bem acertadas... E vamos a muitas outras Board game nights! Afinal opções de jogos é o que não vai faltar.

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  2. Opa, Dani! Com certeza! E que seja a primeira de muitas! ;)

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